quinta-feira, 20 de agosto de 2015

MULHER DE 24 ANOS VIVE SEM O CEREBELO


Médicos na China descobriram uma mulher de 24 anos, apenas o nono caso conhecido de uma pessoa viva com agenesia cerebelar. Sua condição foi descrita na revista Brain. O caso veio à tona depois que a mulher procurou atendimento médico devido a náuseas e vertigens. Uma tomografia computadorizada e imagens de ressonância magnética revelaram a ausência do cerebelo, que prontamente explica por que esses sintomas estariam presentes. Além disso, sua condição explica também por que ela não era capaz de falar até completar seis anos de idade e de andar até os sete. Devido à ausência desta importante parte do sistema nervoso, ela não foi capaz de brincar e saltar como as outras crianças. Sem nenhuma surpresa, a mulher tinha sido incapaz de andar sem constante apoio ao longo de sua vida.
Ressonância magnética evidencia a fossa posterior vazia.

Embora os testes revelassem que ela não apresentava dificuldades para entender o vocabulário, ela tinha dificuldades com a pronúncia, voz trêmula e as palavras eram “arrastadas”. Apesar disso, os médicos ficaram surpresos com os sintomas leves apresentados e esperavam por um comprometimento maior.
O espaço onde o cerebelo deveria existir foi preenchido por líquido cefalorraquidiano. A química do fluido parecia normal, mas a pressão estava um pouco elevada (210 mm H2O, ao invés de 70-180 mm H2O). Ela foi adequadamente tratada com medidas pouco invasivas e, quatro anos depois, ela ainda estava muito bem.

Casou-se e teve uma filha neurologicamente normal. As estruturas e os tecidos ao redor de onde estaria o cerebelo aparentavam boa estrutura, sem sinais de defeitos significativos. A ponte parecia pouco desenvolvida mas, considerando que parte de seu trabalho é transmitir mensagens a partir do córtex frontal ao cerebelo, isso não é totalmente surpreendente.

Como a doença é rara, não é muito bem compreendida. Embora existam cerca de 30 mutações associadas com alterações cerebelares, a ausência completa da estrutura é um pouco mais difícil de descobrir. Essa mulher representa uma oportunidade única para estudar os efeitos da doença em um adulto vivo. Não se sabe como a sua condição irá mudar à medida que ela envelhecer, mas todas as coisas que ela foi capaz de fazer até aqui representam uma boa prova da plasticidade cerebral.
Fontegoo.gl/QhrvC0
Disponível em: http://meucerebro.com/mulher-de-24-anos-vive-sem-o-cerebelo/

As informações variadas do SNC são reunidas no cerebelo!!!


O cerebelo apresenta três circuitos córtex cerebral, tronco encefálico e medula espinhal , estes fazem ligação com todas as partes do SNC . O vestíbulo-cerebelo consiste em uma via onde é constituída uma ligação recíproca entre os núcleos vestibulares, estes localizados no tronco ence­fálico e o lobo flóculo-nodular . Essa via tem a função de controlar o movimento dos olhos , a correção da postura e do equilíbrio durante a marcha.

http://www.walldesk.com.br/fotos/papel-de-parede_olhos-3d.asp

Outra via é o  espino cerebelo  seus principais inputs surgem da medula espinhal trazendo informações sensoriais do SNP, Krutki & Mrowczynski (2002 apud BASTO et al., 2003). Essas informações chegam  nas regiões do verme e na zona intermediária sendo levadas aos núcleos fastigial e interpostos do cerebelo. Estes, se prolongam ao tronco encefálico e ao mesencéfalo onde  irão inervar respectivamente os núcleos do sistema descendente medial que são os núcleos vestibulares, formação reticular e colículo superior e o núcleo lateral que é o núcleo rubro. O sistema lateral tem a função de controlar em tempo real os movimentos dos membros em tempo real Kandel et al.( 1995 apud BASTO et al., 2003).

http://saude.hsw.uol.com.br/16-fatos-curiosos-sobre-o-corpo-humano.htm


O cérebro-cerebelo que se inicia nas áreas frontal, parietal e occipital do córtex cerebral, projetam-se todas para os núcleos na base da ponte, e posteriormente, para os hemisférios laterais do cerebelo Serapide et al.( 2001 apud BASTO et al., 2003). O núcleo denteado, recebe e transmite a informação aos núcleos ventral-anterior e ventral-lateral do tálamo de onde é repassada às áreas motora e pré-motora do córtex cerebral Lent (2001 apud BASTO et al.,2003). Essa é responsável por parte do planejamento e coordenação de movimentos mais complexos, associando as informações sensoriais com os comandos de origem mental, cognitiva e emocional.

http://www.ufrgs.br/psicoeduc/ed23/







Análise Funcional do Córtex Cerebelar


Machado (2003),  a estrutura microscopia do córtex do cerebelo ele é dividido em três camadas: a mais externa é a camada molecular, seguida pela camada de células de purkinje e a camada granulosa que é a mais externa do córtex do cerebelo.
As células de purkinje são células bem características e mais importantes do cerebelo, elas tem dentritos que se ramificam intensamente atingindo a camada molecular do cerebelo eles tem um axônio comprido que sai do córtex e faz sinapse no núcleos centrais do cerebelo, elas exercem função inibitória sobre ele. A camada molecular é formada principalmente por fibras paralelas e a camada granular, constituídas de células granulares, estas vão emitir um axônio que quando chega na camada granular vão se ramificar nas fibras paralelas que constituir principalmente a camada molecular. Estas células granulares vão estabelecer sinapse com a célula de Purkinje. As células que penetram no cerebelo e vão atingir o córtex e as conexões intrínsecas ao cerebelo elas podem ser de duas formas através das fibras mugosas que são terminações de todas as fibras que chegam no cerebelo, estabelecem sinapse com os núcleos centrais di cerebelo e vão emitir ramificações que vão fazer sinapse e as fibras trepadeiras que são axônios dos neurônios que estão núcleo olivar e inferiores, elas penetram no cerebelo e se enrolam ao redor dos axônios das células de Purkinje exercendo uma atividade excitatória  sobre as mesmas, essas estão envolvidas no processo de aprendizagem motora, também como as células granulares estas por sua vez fazem sinapse com as células de Purkinje através das fibras paralelas.

            MACHADO, M.B.A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003

 Toda a informação que chega no cerebelo chega através das fibras musgosas, elas inicialmente fazem sinapse com os neurônios núcleos centrais do cerebelo. Ao mesmo tempo a fibra musgosa ela ativa a célula granulosa e esta emite as fibras paralelas que vão ativar as células de Purkinje estas ativadas agem sobre o neurônio do núcleo central inibindo sua ação completando assim o circuito.
Esse circuito funciona com um estimulo externo que chega ao cerebelo, este estimulo gera uma resposta através do núcleos centrais, este é ativado pela fibra musgosa que traz o estimulo externo e o núcleo central emite um axônio que sai do cerebelo com a resposta daquele estimulo. Porém ao mesmo tempo essa fibra musgosa ativa a célula granulosa, esta através da fibras paralelas ativam as células de Purkinje esta tem uma ação inibitória sobre aquele núcleo central. Então a célula de Purkinje acaba modulando a ação do núcleo central através da inibição fechando assim o circuito básico de funcionamento do cerebelo.

            MACHADO, M.B.A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003

O cerebelo como já dito é um órgão do Sistema Nervoso central importante para a manutenção da postura do equilíbrio, dos movimentos e juntamente aos núcleos do complexo olivar é importante para a aprendizagem motora, não apenas em relação a motricidade mas cognitiva também. O ato de repetir uma mesma atividade motora diversas vezes, passa a ser feita de maneira cada vez mais e mais aperfeiçoada, isso significa que o sistema nervoso aprende a executar as tarefas motoras repetitivas, o que provavelmente envolve alterações estáveis no circuito nervoso. Segundo o autor o cerebelo é responsável por esse processo através da fibras olivo-cerebelares, que quando chegam ao córtex cerebelar são chamadas de fibras trepadeiras e fazem sinapse com as células de Purkinje; essas fibras podem modular a excitabilidade das células de Purkinje, em respostas ao impulso que elas recebem do sistema de fibras musgosas e paralelas.
Mais recentemente, com base nos estudos das conexões do córtex cerebelar com os núcleos centrais, foi proposta uma nova divisão do cerebelo, ela tem sido muito usada por ser  mais coerente com os recentes achados do cerebelo, essa divisão se dá em zonas,  na divisão funcional do cerebelo, que funciona assim: o lobo folículo modular corresponde ao vestíbulo de cerebelo sendo a parte do cerebelo que faz ligação com os núcleos vestibulares, a zona medial e intermédia corresponde ao espino cerebelo isso por que tem ligações direto com a medula espinal. Por fim a zona lateral, ela vai ser chamada de cérebro-cerebelo justamente porque essa zona tem ligações direta com o córtex cerebral.


MACHADO, M.B.A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003

Descrição Anatômica do Cerebelo



O cerebelo apresenta uma estrutura globosa, ocupa posição posterior ao tronco cefálico, inferior ao cérebro, ocupando boa parte da fossa posterior do crânio, cerca de um quarto do volume craniano no homem. Sua posição tem relação especial com o IV ventrículo. O tronco cefálico forma o assoalho do IV ventrículo e o cerebelo é o teto do quarto ventrículo. Sua parte externa é chamada de córtex cerebelar e é constituída de substância cinza a parte mais interna por substância branca onde são encontrados núcleos nervosos. (LENT, 2001 apud BASTOS et al., 2003).
Dividido em cerebelar direito e esquerdo, sua principal função é a coordenação motora e equilíbrio. Mais recentemente descobriu-se que o cerebelo não atuaria somente no controle dos movimentos, mas participaria ainda de funções mentais do indivíduo durante tare­fas motoras de natureza superior: linguagem, aprendizagem de movimentos complexos, execução de movimentos com conteúdo emocional etc (Lent, 2001). (BASTOS et al., 2013 p.92)

 A divisão cerebelar pode ser estudada pela linha média, estudo do vérmis cerebelar. O Vérmis do cerebelo é a porção mediana e ímpar do cerebelo, ligada a duas massas laterais que são os hemisférios cerebelares, estes são divididos em lóbulos, sua estrutura arvore da vida é vista num corte sagital, ela é dividida em pequenas áreas conhecidas como lóbulos cerebelares; o conjunto desses lóbulos formam regiões maiores denominados lobos e o marco limite entre um lóbo e outro são os sulcos mais aprofundados conhecidos como fissuras.


           MACHADO, M.B.A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003

De cranial para caudal o primeiro lóbulo de substancia cinzenta é chamado de língula, próxima a ele o lóbulo centro, entre eles tem a fissura pré-central. Após o lóbulo central tem outra fissura chamada pré-cuminar que separa o lóbulo central da região ampla chamada de cúmen. A próxima fissura é chamada prima que surge num período bem precário no desenvolvimento embrionário. Ela separa o cúmen do lóbulo declive. A fissura prima é a segunda a surgir no desenvolvimento do cerebelo, ela delimita o conjunto de três lóbulos a língula, o central e o cúmen, os três formam o lobo anterior do cerebelo. A fissura clival separa a declive da fissura folium e em seguida fissura horizontal ela separa o folium do lóbulo seguinte tuber sendo maior que o folium. A tuber é separado do lóbulo pirâmide pela fissura pré pirâmide da úvula, esta é desenvolvida e separada do lóbulo mais inferior que é o nódulo pela fissura póstero-anterior, ela é a primeira que surge no processo evolutivo, ela separa a parte mais primitiva do nódulo que chamada de arque-cerebelo da região chamada de lóbulo-posterior, essas duas regiões são mais desenvolvidas no cerebelo humano é separado pela fissura prima do lóbulo anterior.


MACHADO, M.B.A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003

O cerebelo é dividido em vários lóbulos e em três lobos: anterior, posterior e aque-cerebelo, como citado acima; fica repousado sobre a fossa cerebelar do osso occipital e ele é separado do lobo occipital do cérebro por uma prega da dura-máter que forma a foice do cerebelo. O cerebelo se liga ao tronco encefálico através dos pedúnculos cerebelares inferior médio e superior
Todo o cerebelo é delimitado por pequenos sulcos que são predominantemente transversais, eles delimitam umas laminas finas que são chamadas de folhas do cerebelo. Alem disso tem alguns sulcos que são mais proeminentes como as fissuras, elas delimitam lóbulo e cada lóbulo tem varias folhas.
A fissura póstero-lateral divide o cerebelo em lobo flóculo-nodular e corpo do cerebelo. O nódulo é a ultima parte do vérmis localizado acima do teto do IV ventrículo, já o flóculo que é a eminência que sai do nódulo, ele é alongado transversalmente para nódulo pelo pedúnculo do flóculo. A junção dos dois flóculos ao nódulo é chamado de lobo flóculo nodular.
O corpo do cerebelo é dividido pelas fissuras prima em lobo anterior e posterior.




            MACHADO, M.B.A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003

CEREBELO: LOCALIZAÇÃO, FUNÇÃO E LESÃO

O cerebelo é a segunda maior porção do encéfalo. Ele está atrás do bulbo e da ponte, e abaixo dos lobos occipitais do telencéfalo. 

http://simaia.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html
O cerebelo consiste de dois hemisférios cerebelares. A superfície do cerebelo denominada córtex cerebelar consiste de substância cinzenta. Sob o córtex, há tractos de substância branca que lembram os ramos de uma árvore. Profundamente dentro da substancia branca, há massas de substância cinzenta, os núcleos do cerebelo. O cerebelo está unido ao tronco do encéfalo por três pares de feixes de fibras denominados pedúnculos cerebelares. 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/cerebelo.htm
O cerebelo compara o movimento pretendido programado pela áreas motoras no telencéfalo com o que está realmente ocorrendo. Ele recebe constantemente informação sensitiva dos músculos, tendões e articulações, receptores do equilíbrio e receptores visuais dos olhos. O cerebelo auxilia a uniformizar e coordenar as sequências complexas de contrações dos músculos esqueléticos. O cerebelo é a principal região do encéfalo que regula a postura e o equilíbrio, e torna possível todas as atividades motoras habilidosas, desde apanhar uma bola de beisebol até dançar.


A lesão do cerebelo por trauma ou doença cria sintomas envolvendo os músculos esqueléticos. Os efeitos no corpo estão no mesmo lado lesado do cerebelo, devido a um cruzamento duplo de tractos dentro do cerebelo. Pode haver falta de coordenação muscular, denominada ataxia (a=sem; taxis=ordem). As pessoas com olhos vendados e com ataxia não podem tocar o ápice do seu nariz com um +dedo pois não podem coordenar o movimento com seu senso de localização da parte do corpo. Outro sinal de ataxia é um padrão de fala alterado devido a não-coordenação dos músculos da fala. A lesão cerebelar também pode resultar em distúrbios da marcha (andar cambaleante ou movimentos anormais de angulação) e tortura. O álcool inibe o cerebelo e os indivíduos que consomem muito álcool mostram sinais de ataxia.

http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Ataxia+Cerebelar&lang=3


Lesão Cerebelo Precoce - Possível Raiz do Autismo

Lesão cerebelo precoce impede o desenvolvimento neural, possível raiz do autismo


A região do cérebro conhecida em grande parte pela coordenação de controle do motor tem um papel muito negligenciado no desenvolvimento infantil que poderia revelar informações cruciais para a compreensão do aparecimento do autismo, de acordo com pesquisadores da Universidade de Princeton.

Crédito: Cortesia da imagem da Universidade de Princeton

Pesquisadores da Universidade de Princeton oferecem uma nova teoria de que uma lesão no início da vida para o cerebelo interrompe o processamento do cérebro de informações internas e externas e leva a "diaschisis desenvolvimento", em que uma perda de função em uma região do cérebro leva a problemas em outra. Aplicado ao autismo, lesão cerebelar poderia dificultar como outras áreas do cérebro interpretar estímulos externos e organizar os processos internos. Com base em uma revisão de pesquisas já existentes, os pesquisadores descobriram que uma lesão cerebelar no nascimento pode fazer uma pessoa ter 36 vezes mais chances de marcar muito em testes de despistagem do autismo, e é o maior risco hereditário-un (acima).

O cerebelo - uma área localizada na parte traseira inferior do cérebro - é conhecido por processar informações internas e externas, como estímulos sensoriais que influenciam o desenvolvimento de outras regiões do cérebro, os pesquisadores relatam na revista Neuron. 
http://pt.dreamstime.com/fotografia-de-stock-royalty-free-cerebelo-pe%C3%A7a-do-c%C3%A9rebro-humano-image21063307
Com base em uma revisão de pesquisas já existentes, os pesquisadores oferecem uma nova teoria de que uma lesão no cerebelo no início da vida potencialmente interrompe esse processo e leva ao que eles chamam de "diaschisis desenvolvimentista", que é quando a perda da função em uma parte do cérebro leva a problemas em outra região.

Os pesquisadores se aplicam especificamente a sua teoria para o autismo, embora note que ele poderia ajudar a compreender outras condições neurológicas infantis. As condições dentro do espectro do autismo apresentam "quebra-cabeças" de longa data relacionadas com perturbações cognitivas e comportamentais que suas idéias poderiam ajudar a resolver, eles escreveram. De acordo com sua teoria, lesão cerebelar provoca rupturas no modo como outras áreas do cérebro desenvolver uma capacidade de interpretar os estímulos externos e organizar os processos internos, explicou o primeiro autor Sam Wang, professor associado de biologia molecular e do Instituto de Neurociência de Princeton (PNI).

"É bem sabido que o cerebelo é um processador de informação. O nosso neocórtex [a maior parte do cérebro, responsável pelo processamento muito maior] não recebe informação não filtrada. Não há passos críticos que devam ocorrer entre o momento de informação externa é detectada pela nosso cérebro e quando atinge o córtex neural ", disse Wang, que trabalhou com o estudante de doutorado Alexander Kloth e pós-pesquisador associado Aleksandra Badura, tanto no PNI.

"Em algum momento, você aprende que sorrir é bom porque a mãe sorri para você. Nós temos todas essas associações que fazemos no início da vida, porque não chegam sabendo que um sorriso é bom", disse Wang. "No autismo, algo nesse processo dá errado e uma coisa pode ser que a informação sensorial não é processada corretamente no cerebelo."

Mustafa Sahin, neurologista do Hospital Infantil de Boston e professor associado de neurologia da Harvard Medical School, disse que Wang e seus co-autores construir em cima ligações conhecidas entre dano cerebelar e autismo que sugerem que o cerebelo é essencial para o desenvolvimento neural saudável. Numerosos estudos - incluindo a partir de seu próprio laboratório - apoiar a sua teoria, disse Sahin, que está familiarizado com o trabalho, mas não estava envolvido nela.

"A associação entre os déficits cerebelar e autismo tem sido em torno de um tempo", disse Sahin. "O que Sam Wang e seus colegas fazer neste artigo perspectiva é de sintetizar esses dois temas e a hipótese de que em um período crítico de desenvolvimento, disfunção cerebelar pode perturbar a maturação dos circuitos neocortical distantes, levando a sintomas cognitivos e comportamentais, incluindo autismo."

Tradicionalmente, o cerebelo tem sido estudada em relação ao movimento e coordenação motora em adultos. Estudos recentes, porém, sugerem fortemente que também influencia a cognição infância, disse Wang. Vários estudos também encontraram uma correlação entre a lesão do cerebelo e do desenvolvimento de um transtorno do espectro do autismo, os pesquisadores relatam. Por exemplo, os pesquisadores citam um documento de 2007 na revista Pediatrics, que constatou que indivíduos que sofreram danos cerebelo no nascimento tinham 40 vezes mais chances de marcar muito em testes de triagem de autismo. Eles também referência estudos em 2004 e 2005, que constatou que o cerebelo é a região do cérebro mais freqüentemente interrompido em pessoas com autismo.
"O que percebemos de olhar para a literatura é que esses dois problemas - o autismo ea lesão cerebelar - pode estar relacionado com o outro" via influência do cerebelo no desenvolvimento neuralmais amplo, disse Wang. "Esperamos conseguir que as pessoas e os cientistas a pensar diferente sobre o cerebelo ou sobre o autismo, de modo que todo o campo pode se mover para a frente."
Os investigadores concluem sugerindo métodos para testar sua teoria. Em primeiro lugar, por inactivação, a actividade eléctrica do cérebro de células, deve ser possível identificar o estádio de desenvolvimento em que a lesão uma parte do cérebro que afecta a maturação do outro. Um segundo método, mais avançado é reconstruir as conexões neurais entre a outras regiões do cérebro cerebelo e; Iniciativa BRAIN federal anunciou em 2013 tem como objetivo mapear a atividade de todos os neurônios do cérebro. Finalmente, cérebro do rato pode ser usado para desativar e restaurar a função cerebral-região para observar o efeito "a montante" em outras áreas.
Informação retirada do site: http://www.kaniala.com/lesao-cerebelo-precoce-impede-o-desenvolvimento-neural-possivel-raiz-do-autismo/

http://revistaandremaria.com.br/noticia.php?id=1368

SISTEMA NERVOSO

As estruturas do sistema nervoso estão divididas em duas partes: o sistema nervoso central(SNC) inclui o encéfalo e a medula espinal, e está localizado na cavidade dorsal. O encéfalo está localizado na cavidade craniana e a medula espinal na cavidade vertebral , ou espinal. O sistema nervoso periférico localiza-se externamente ao SNC e consiste de nervos que conectam o SNC com o resto do corpo.
Como regente, os sistema nervoso realiza três funções gerais: sensitiva, integradora e motora. 

Anatomia e fisiologia do corpo humano saudável e enfermo; São Paulo: Manole, 2002; Autor: Herlihy, Barbara


http://psicoresumos.blogspot.com.br/2014/12/sistema-nervoso-central.html